terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

As goiabas da minha infância

Nos meus tempos de menina em Sabaúna, eu tinha fixação por goiabas, parecia até  que meu organismo precisava mais da vitamina dessa fruta do que das outras.
Subir em árvores, era  um desafio, que não me amedrontava.
No meu caminho da escola, tinha bastante goiabeiras e eu, sabia em qual delas tinha alguma amadurecendo.
Onde hoje é a casa que foi do Carlinhos meu cunhado, (marido da Ivone) e que hoje é propriedade do Zeniltom (casa que a meu ver está entre as mais bonitas da cidade) tinha um terreno grande e nele uma goiabeira meio torta de tronco grosso e o chão cheio de mato e, que eu subia nela na maior facilidade.Um dia, subi na goiabeira e vi uma goiaba linda,  grande e amarelinha mas, ao apanhá-la senti arder meu braço, afastei as folhas e vi uma enorme taturana, desci com meu braço  queimando e ainda por cima percebi que o mato que tinha embaixo encobria um grande buraco que não sei mas, poderia ser uma fossa. Aquela descida foi a mais difícil da minha vida porque minhas pernas tremiam, o braço estava queimado mas, a goiaba estava no bolso.
Minha mãe nem sabia dessas minhas peraltices.

Um comentário:

  1. Tá aí da onde vem minha paixão por goibada durinha! huuuuuuuuuuuuuum....

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