Muito já foi dito, que se apresentarmos um copo com água pela metade à alguém, os que são otimistas o verão meio cheio, e os que são pessimistas o verão meio vazio.
Não se trata de pessimismo, mas sim de realidade, temos que pensar no copo meio cheio sem ignorarmos o copo meio vazio, e o que é pior neste caso, ficando cada vez mais pra baixo do meio ou por outra, cada vez mais vazio.
É triste pensarmos que as pessoas não se dão conta, de que: nossas atitudes, nossos hábitos, aquilo que fazemos, falamos ou pensamos, modifica a nós próprios, modifica o outro, muda o mundo.
Na prática, na crise hídrica que estamos vivendo, não tenho visto aumentar como deveria a consciência das pessoas sobre a economia e o cuidado com o uso da água. Parece que as pessoas vão se acostumando com o assunto, a consciência fica cauterizada, e o que ouvem a respeito, não as afeta mais.
Até agora usávamos a água como queríamos sem nos preocuparmos com a perda, com a falta, e agora temos que economizar saber usar, e não só agora mas, sempre.Já faz um ano, que entre outras mudanças de hábitos, tenho coletado para reaproveitamento no banheiro, a água do meu banho, em dois baldes que ficam devidamente tampados dentro do box para não ficarem à vista, e serem mal interpretados como se fossem uma bobagem minha, ou um esforço inútil, uma coisa à toa.
Não faz mal não é sacrifício, não o faço só por mim, faço pelos meus netos e faço também por quem não faz. Quando esbanjamos seja o que for, falta para uma criança , para um idoso, para alguém, em algum lugar do planeta.
O caos hídrico está implantado mas, é cômodo não querermos sair da rotina, achando sempre que não fazemos parte do problema.
Sem uma consciência global e efetiva, o que será dos nossos filhos e netos?
Para muitos o copo está meio vazio mas, muitos ainda o vêem meio cheio... mas a parte que resta está se esvaziando,e de maneira muito rápida. É preciso que acordemos!
